Se você não quer ficar careca, mas gosta de bebidas adoçadas como refrigerantes, energéticos e sucos, temos uma má notícia. Cientistas da Universidade Tsinghua de Pequim descobriram uma ligação entre bebidas doces refrescantes e queda de cabelo de padrão masculino, ou alopecia androgênica.
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O estudo, publicado na revista científica internacional Nutrients, não é nenhuma novidade — a ciência já conhece há muito tempo os efeitos negativos do consumo de açúcar e, por extensão, das bebidas açucaradas. Muitos médicos até propuseram ligações entre a perda (ou, pelo menos, afinamento) do cabelo e a ingestão excessiva de produtos doces. Só agora, no entanto, algumas evidências dessa relação foram encontradas.
calvície e açúcar
Para conectar os pontos com mais precisão, os pesquisadores conduziram uma pesquisa on-line anônima, coletando relatórios de 1.028 homens entre 18 e 45 anos, todos de 31 províncias da China. Eles foram questionados sobre seus hábitos alimentares, incluindo o consumo de bebidas açucaradas, problemas de saúde enfrentados, tabagismo ou alcoolismo, problemas com queda de cabelo e outras questões relacionadas à psicologia.
Nos resultados, notou-se que os voluntários com calvície masculina ingeriam em média 4.293 ml de bebidas adoçadas por semana, enquanto os que mantinham o couro cabeludo íntegro, sem queda de cabelo, ingeriam apenas 2.513 ml, em média, no mesmo período. .
Apesar de não ser uma amostra muito grande, os cientistas garantem: é forte a hipótese de que bebidas açucaradas possam aumentar a glicemia e acabar causando perda capilar. Em outros estudos envolvendo diabetes, esses níveis mais altos de açúcar no sangue também estão associados à queda de cabelo e, lembre-se, as bebidas açucaradas estão entre os maiores fatores de risco para o desenvolvimento ou agravamento da doença. A lógica procede.
Estudos mais aprofundados envolvendo mais indivíduos precisam ser feitos para confirmar e entender o grau de relação entre o consumo das bebidas apreciadas, mas já reforçamos o alerta — é melhor evitar exageros no consumo, pois não só parecem aumentar o risco de alopecia androgênica, mas também pode levar a diversos outros problemas de saúde, como diabetes e até transtornos psiquiátricos.
