Comprar empresa oferece diversas oportunidades para a maximização de ganhos, especialmente em cenários econômicos desafiadores. Afinal, adquirir um negócio já em operação pode ser rentável e oferecer uma rápida oportunidade de expansão dos negócios. Além disso, empresas em atividade costumam implicar menos riscos quando comparadas a alternativas de ¨crescimento orgânico¨.
No Brasil, o mercado de fusões e aquisições está aquecido. Em 2021, houve um aumento recorde das operações de M&A – termo em inglês que se refere a esses movimentos. Segundo o Portal Fusões e Aquisições, o mercado brasileiro registrou 1.901 transações no valor de R$ 732,8 bilhões em 2021, crescimento de 65,2% das operações e de 110,6% dos investimentos.
Dentre alguns motivos que explicam essa tendência estão os movimentos de consolidação em diversos setores, após os impactos da pandemia de covid-19, e a desvalorização do real perante o dólar, que tornou os ativos brasileiros mais atrativos para investidores estrangeiros.
Empresas melhor posicionadas no mercado enxergam na compra de outras companhias uma oportunidade de crescimento, expansão e criação de valor para os sócios. Já as companhias que atravessam por dificuldades financeiras veem no M&A uma possibilidade de sobrevivência.
Neste artigo, citamos alguns setores em alta para a compra de empresas.
1. Tecnologia
Houve um movimento inédito no Brasil em 2021: as startups foram a maioria entre as compradoras de outras startups, respondendo por 62,96% das transações, segundo dados da Distrito. Dentre os objetivos estratégicos para as aquisições, a maioria alegou o foco em otimizar a sua estrutura de custos, aumentar a eficiência na cadeia de suprimentos e expandir o portfólio de produtos para ampliar a base de clientes.
As startups de tecnologia mais procuradas para movimentos de M&A foram Fintechs, Retailtechs e Martechs. Esses três setores responderam por quase metade de todas as transações de fusões e aquisições do ano. Houve também grande crescimento na categoria de Real State.
A tendência é que esses movimentos sigam com participação cada vez mais ativa de startups e de grandes corporações em busca de empresas inovadoras que ofereçam complementaridade de seus produtos e expansão de suas atividades, para além de ferramentas de digitalização.
2. Saúde
O setor de saúde tem sido destaque nos últimos anos em razão de uma série de operações de M&A realizadas. A tendência é que esse mercado continue bastante aquecido, com compras de empresas motivadas por expansão geográfica, ampliação de escopo de serviços, redesenho do modelo de negócios e incorporações de novas tecnologias, dentre outras razões.
O ano de 2021 somou 54 aquisições nesse setor, que movimentaram entre R$13 e R$15 bilhões no Brasil. Dentre os segmentos com maior expectativa de crescimento para os próximos anos estão o de planos de saúde, hospitais de olhos, medicina diagnóstica e o de home care, que cresceu bastante após a pandemia.
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3. Agronegócio
O agronegócio é um dos setores que mais contribuem para a economia do país, e teve destaque especial durante a pandemia. Safras recordes, crescimento da demanda global e aumento dos preços das commodities motivaram o crescimento deste setor globalmente.
As fusões e aquisições no agronegócio, incluindo as empresas de tecnologia relacionadas ao setor (Agtechs), apresentaram um crescimento de 272% de janeiro a outubro de 2021, com 41 transações anunciadas, frente a 11 no mesmo período do ano anterior. A maioria desses movimentos foi feita entre investidores brasileiros adquirindo empresas nacionais.
Isso reforça o papel desses movimentos inorgânicos de crescimento em uma estratégia de consolidação para expansão, ganho de eficiência operacional e fortalecimento da indústria local.
As operações de fusão e aquisição de empresas são processos complexos e demandam conhecimento profundo desse mercado. Contar com o apoio de uma assessoria especializada o ajudará a evitar armadilhas, minimizar riscos e maximizar os ganhos dessas transações. A Capital Invest oferece consultoria em M&A, auxiliando empresas nacionais e estrangeiras nas suas aquisições no Brasil para gerar maior valor
com menor risco.
