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15% dos internautas sofreram ataques em 2022

15,3% dos internautas no mundo foram alvo de pelo menos um ciberataque ao longo de 2022. O número consta em relatório de fim de ano publicado pela Kaspersky, empresa especializada em cibersegurança, que aponta malware financeiro, ransomware e mineradores de criptomoedas como as principais ameaças. do período.

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Os números são relativos apenas aos usuários das soluções da empresa, mas já mostram o alcance das pragas digitais. No caso de vírus que tentam minerar criptomoedas usando os dispositivos das vítimas, por exemplo, foram mais de 1,3 milhão de casos no mundo, enquanto 376,7 mil tentativas de contaminação por malware bancário também foram bloqueadas pelo antivírus da empresa. responsável pela prevenção de 271.200 ataques de ransomware.

O Turcomenistão aparece como o país mais atingido por golpes, com 6,7% da população-alvo; Seguem-se Afeganistão (6,3%), Tajiquistão (5,2%), Iémen (3,7%) e Uzbequistão (3,5%). Os nomes também são repetidos em listas específicas, como as dos territórios mais atingidos por mineradores ou ransomware.

Enquanto isso, o Brasil aparece fortemente nas estatísticas relacionadas a golpes envolvendo a Internet das Coisas. Nosso país é o quarto maior entre os que mais hospedam dispositivos infectados, utilizados principalmente em golpes de negação de serviço, agindo para derrubar redes ou sistemas inteiros devido a um grande número de acessos simultâneos.

Entre as vulnerabilidades mais utilizadas em golpes contra usuários estão oito furos críticos no navegador Google Chrome e nada menos que 22 furos no sistema operacional Windows, sendo que 70% dos ataques são direcionados a aplicativos do pacote Office. A presença de tais vulnerabilidades chama a atenção, principalmente pelo fato de muitas delas já terem sido corrigidas pelos desenvolvedores, mas a demora dos usuários em aplicar as atualizações as torna ainda importantes acessórios para ataques cibernéticos.

Os dados compilados pela Kaspersky foram obtidos entre outubro de 2021 e novembro de 2022. As estatísticas não incluem dispositivos móveis, pois um relatório focado especificamente no mercado móvel ainda não foi publicado pela empresa de segurança digital.

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